segunda-feira, 6 de julho de 2009

Manuscrito ACM - Tecnologias De Redes De Computadores

HomeRF

Esse padrão foi desenvolvido pelo HomeRF Working
Group, que é presidido pela Proxim. É um protocolo totalmente
voltado para redes domésticas, operando em redes
ad-hocs, ou podem operar em redes estruturadas, como
ponto de acesso central, voltado para pequenas redes profissionais. Se
for necessário o tráfego de voz, então é obrigatório
montar a rede HomeRF sobre uma estrutura que
permita um roteamento ligeiro. Seguem as características
principais:
Opera na faixa de freqüência de 2,4 GHz;
Utiliza método de espalhamento de f reqüência
FHSS;
Opera em distâncias até 45 metros;
Autenticação e Criptografia através do WEP;

domingo, 5 de julho de 2009

Apresentação Final

Direcionamento de portas

Geralmente em redes, o acesso à Internet é feito através de roteadores. O que acontece é que quem conecta à Internet é o roteador, ele que possui o IP de internet e não o computador do usuário. O usuário apenas "rouba" a conexão do roteador. Sendo assim, quem está do lado de fora, ou seja, na Internet, não consegue acessar diretamente os computadores dos usuários da rede do roteador.

Supondo que o usuário quer ser o servidor de uma partida de algum jogo, ou usar programas como emule, limewire, utorrent, etc. Esses programas buscam as portas dos serviços através dos IPs de Internet.

Como exemplo, é possível citar um jogo de computador, em que um dos usuários é o servidor e o outro o cliente. O servidor cria o jogo no computador dele, que está ligado ao roteador, esse ligado à Internet. Quando o cliente tentar acessar o IP de Internet do servidor, a requisição de acesso da porta vai para o roteador e fica por lá, já que o roteador não "sabe" para onde deve ir aquela requisição e muito menos possui o jogo instalado nele.

Para a requisição alcançar o destino, é necessário direcionar as tentativas de acesso de determinada porta, ao endereço IP de rede do computador que possui o serviço. No caso do jogo citado acima, supondo que o jogo use porta TCP 9999 e o endereço de rede do computador servidor seja 192.168.254.1 então terá que ser configurado no roteador que todas as requisições externas (Internet) da porta TCP 9999 devem ir para o ip 192.168.254.1.

A imagem exemplifica o redirecionamento em um roteador.


Vale ressaltar que esse tipo de configuração aplica-se somente a redes que tem roteadores para gerenciar a Internet. No caso de conexões diretas (ADSL Bridge, 3G, Modem 56k, Cabo, etc.) essas alterações não tem efeito pois o próprio computador está conectado à Internet, então, ele mesmo possui o IP de Internet, não sendo necessário o direcionamento para outro computador.

xDSL

DSL ou ainda xDSL, uma família de tecnologias que fornecem um meio de transmissão digital de dados, aproveitando a própria rede de telefonia que chega na maioria das residências. As velocidades típicas de download de uma linha DSL variam de 128 kilobits por segundo (kbps) até 24 Mbits/s dependendo da tecnologia implementada e oferecida aos clientes.
Variações de DSL:

HDSL (High-Bit-Rate digital Subscriber Line)
ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line)
VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line)
SDSL (Symmetric ou Single-line-high-bit-rate Digital Subscriber Line)
UDSL (Universal Asymmetric Digital Subscriber Line)

Uma característica desta tecnologia é que as taxas de upload sempre são inferiores às de download. Basicamente, essas variações diferem em: tecnologias utilizadas, na forma em que usam a banda para transferência dos dados e nas velocidades alcançadas. A variação que consegue maior velocidade de transmissão é a VDSL, variando de 13 a 52 Mbps de download, e 1,5 a 2,3 Mbps de upload

O que é Firewall

Firewall é um dispositivo de rede que aplica políticas de segurança na conexão. O jeito com que funciona realmente faz referência a esse termo, pois impede que acessos não-autorizados invadam o computador do usuário, funcionando como uma espécie de parede para a conexão.

A conexão TCP/IP utiliza várias portas para os diferentes serviços de rede. Um exemplo é a porta TCP 80, utilizada pelo navegador para acesso à WEB, porta TCP 21 para acesso a servidores FTP ou até mesmo portas aleatórias geradas por programas Bitorrents. Cada serviço tem sua própria porta.

Mas do mesmo jeito que essas portas ficam abertas para os programas, elas também são abertas para ataques de hackers, que através dessas brechas, invadem, roubam ou destroem os arquivos do computador. De forma simples, o firewall serve justamente para filtrar essas portas. Ele funciona travando todas as portas e deixando somente abertas quando os programas adicionados no firewall que as utilizam fazerem a requisição internamente, ou seja, pela ação do usuário. Dessa forma, o computador fica mais protegido contra ataques externos, garantindo a integridade dos arquivos.

O seu uso se destina a qualquer usuário, seja doméstico ou corporativo. As empresas que manipulam arquivos importantes devem dar ênfase a dispositivos de segurança como esses para evitar possíveis ataques e comprometer as informações sigilosas da empresa.
O seu uso pode ser ilustrado da seguinte maneira:


Atualmente, a maioria dos aplicativos Anti-Virus estão vindo com sistema de Firewall integrado. Essa solução é especialmente voltada para usuários domésticos pois a configuração é toda automática, necessitando baixo conhecimento em informática por parte do usuário. Para as empresas, a solução é mais específica, sendo até mesmo um sistema operacional especializado em Firewall em um computador próprio para isso. A grande maioria das empresas utilizam Firewalls baseados em Linux, quem cumprem bem o papel de segurança.

Para finalizar, vale ressaltar que na informática, por mais avançada que seja a tecnologia de segurança, não é possível garantir 100% de segurança com Firewall, mas reduz drasticamente a vulnerabilidade do sistema.

O que é um Hub-Switch ?


O hub-switch é uma evolução do hub. Em termos de tecnologia, o hub-switch pode ser considerado mais avançado que o hub e menos que o switch. Com o desuso do hub (devido ao broadcast), os hub-switches têm sido uma boa opção para redes domésticas ou com poucas estações.
O hub-switch recebeu esse nome por ser justamente um intermediário de ambos os equipamentos — hubs e switches —. Para compartilhar a internet entre os computadores de uma residência, o hub-switch é uma opção barata e mais interessante do que um hub.
Um hub comum recebe as informações e as envia para todos os computadores da rede, o que a deixa mais lenta. O hub-switch envia os dados somente para o computador que os requisitou, fazendo com que o restante da rede fique livre para o tráfego de outras informações.
Não confunda hub-switch com switch. O primeiro possui algumas funcionalidades do switch, mas não é um componente “inteligente”, como o switch é. Um hub-switch não necessita de configuração, assim como seu antecessor, o hub. Basta ligá-lo à rede e ele já estará funcionando.

VPN para usuários domésticos

Essas postagem será mais específica e trará 2 métodos de usuários comuns fazerem uma VPN facilmente. As finalidades podem ser variadas, mas as mais comuns são as de jogar jogos de computador em modo LAN, uma vez que o modo Online não está disponível ou compartilhamento de impressora.

1 - Pode ser feita pelo próprio Windows. O exemplo a seguir será baseado no Windows XP no modo LLTP. Basta seguir os seguintes passos:

Para o servidor

a) Vá em conexões de rede e clique em criar nova conexão;
b) Selecione configurar uma conexão avançada;
c) Selecione aceitar conexões de entrada;
d) Quando aparecer dispositivos, selecione a porta paralela LPT1;
e) Selecione permitir conexões virtuais privadas;
f) Aparacerá uma tela com usuários com permissão. Basta clicar em adicionar e configurar usuário e senha, e em seguida o selecionar na lista e clicar em avançar;
g) Na tela software de rede, clique em propriedade do protocolo TCP/IP e especifique uma faixa de IP para serem atribuídos aos computadores clientes.

Terminado esse processo, o servidor está pronto para aceitar conexões VPN.

Para o computador cliente

a) Vá em conexões de rede e clique em criar nova conexão;
b) Selecione conectar-me a uma rede em meu local de trabalho;
c) Selecione Conexão VPN;
d) Digite o nome da conexão ( pode ser qualquer palavra);
e) Se já possui conexão ativa de internet, marque a opção não discar a conexão inicial;
f) Quando pedir o nome do host ou endereço IP, digite o IP de Internet do servidor;

Após isso, aparecerá a tela para concluir e em seguida abrirá a tela de discagem. Basta inserir o nome de usuário e senha (criados pelo servidor) e deixar o domínio em branco. Em seguida, clicar em discar.

Caso ocorra algum erro na hora de conectar, tente colocar o nome do computador do servidor na caixa domínio.

Se o servidor utilizar modem roteado, será necessário redirecionar a porta TCP 1723 para o computador servidor.

2 - Outra solução seria o uso do programa Hamachi. Ele é de fácil configuração e permite rapimente entrar em várias redes simultaneamente. Possui sistema de login no servidor do LogMeIn. Pelo site https://secure.logmein.com/products/hamachi/vpn.asp será possível visualizar as vantagens do programa, bem como instalação e uso. Ele possui versão em português, incluindo o site, e é grátis para usuários não-comerciais.



O que é VPN

Muitas pessoas escutam falar sobre VPN mas não tem idéia do que é. VPN (Virtual Private Network/Rede Virtual Privada) consiste em uma espécie de túnel entre o servidor e cliente. Esse túnel consiste em uma conexão peer-to-peer criptografada, e pode ser feita através da Internet. É praticamente como se os 2 computadores estivessem em rede local, assim, todos os recursos da rede (impressora, serviços internos, etc.) estarão disponíveis ao computador cliente.

As principais formas de conexão VPN são LLTP e L2TP/IPSec. A LLTP foi criada pela Microsoft e possui estrutura simples e de fácil configuração, bastanto ter Windows XP para isso. Possui um bom nível de criptografia, mas se faz somente a nível de usuário, o que significa que se a senha for roubada, quem tiver posse dela terá acesso a rede através de qualquer computador. A L2TP/IPsec é a junção da L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol/Protocolo para Tunelamento na Camada 2 "Enlace") e IPSec (IP Security Protocol /Protocolo de Segurança do IP) e é mais segura que a LLTP, pois além da segurança por usuário, necessita de uma chave criptografada e certificado de segurança existentes no computador cliente igual a do servidor. Esse método requer conhecimento avançado em redes e VPN para o bom funcionamento de toda a rede. Existem vários sistemas que podem hospetar esse serviço, tais como o Windows 2003 server, Windows 2008 server e algumas distribuições Linux especializadas em roteamento.

As VPNs tem seu uso voltado para o mercado empresarial, pois as empresas necessitam de segurança no tráfego de informações e ao mesmo tempo diminui muito custos de comunicação entre as filiais ou outras empresas, pois e necessário apenas uma conexão com a Internet para completar a ligação, não havendo a contratação de Links Diretos, que muitas das vezes possuem elevados preços.
Os usuários domésticos também podem usar as VPNs, e inclusive, existem na Internet ferramentas voltadas para esses usuários, e possuem interface simples e configuração automática.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tecnologias de alta velocidade

Firewire
É uma interface serial para computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo que disponibiliza a comunição com alta velocidade e serviços de dados em tempo real. Essa tecnologia pode ser considerada uma sucessora da quase obsoleta interface paralela SCSI. A tecnologia Firewire possui input/output, é um tipo de conexão parecida com a USB, mas que atinge velocidades muito superiores. O Firewire é uma porta de barramento serial criada pela Apple em 1986. Com a intenção de ser uma porta universal, abolindo uma extensa diversidade de cabos e conectores existentes que até então deixavam os usuários bastante confusos. Esse sistema é uma opção conveniente para câmeras de vídeo digital, DVD players e HDs externos, em que os dados transmitidos são geralmente mais pesados.

Tecnologia de alta velocidade

ISDN (integrated service digital network)
É um serviço disponível nas centrais telefônicas digitais que permite o acesso a internet e basea-se na troca digital de dados, os quais são transmitidos pacotes por multiplexagem sobre condutores de par traçados. Essa tecnologia tem um padrão de transmissão que permite aos sinais que trafegam de maneira interna as centrais telefônicas ser gerados e recebidos em formato digital no computador do usuário, sem precisar de um modem.
Há duas formas de uso ISDN, trata-se do acesso básico BRI e o acesso primário PRI. O BRI é direcionado aos usuários domésticos e pequenas empresas, este possui dois canais de dados (B channel) de 64 Kbps e um canal de sinalização (D channel) de 16 Kbps. Já o PRI é destinado às empresas de grande e médio porte e a provedores de acesso a internet, a diferença é que nesta forma, o canal D tem taxa de 64 Kbps.
Não importa a forma de uso (BRI-PRI) sempre haverá um canal D, que é responsável em manter uma reserva de 8.000 bits e informações imprescindíveis aos canais B.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tecnonogias de Alta Velocidade

ADSL

É uma tecnologia que oferece acesso a internet com alta velocidade, muito mais rápido do que os modens convencionais. Com o ADSL o usuário pode ficar permanentemente conectado a internet e com a linha telefônica sempre desocupada, permite também aplicações em banda larga como vídeo e audio streaming, a vantagem desse serviço é que o usuário pode usufruir de uma internet com velocidade agradável com taxa mensal fixa independente do tempo de uso.
Uma grande caracteristica dessa tecnologia é que ela possui maior largura de banda para download do que para upload ao usuário.

SDSL
Enquanto o serviço ADSL tem largura de banda maior para download do que para upload, a tecnologia SDSL oferece a mesma velocidade nas duas direções, ou seja, o usuário pode enviar e receber informações com velocidades iguais, necessitando apenas de uma linha telefônica separada.